Novos veículos devem ser mais leves para manobras agéis em combate
O Exército norte-americano quer desenhar o tanque sucessor do M1A2 Abrams e Bradley Fighting Vehicle, seus principais veículos de combate, até 2022. No encontro anual da Associação do Exército dos Estados Unidos, o major general Eric Wesley, que comanda o centro de Fort Benning, afirmou que o novo tanque deve ter um projeto pensado desde o zero. As informações são do site DefenseTech.
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A expectativa é de os projetistas não usem nenhum dos componentes de seus antecessores na sua criação. No momento, as prioridades serão novas armas para proteção e melhorar sua dirigibilidade nos combates.
“Não podemos colocar mais uma placa de metal na frente dos nossos tanques e aumentar seu peso. Ele não se moverá mais desta maneira. Adicionar mais e mais camadas de blindagem não é mais suficiente”, disse Wesley. Atualmente, os tanques Abrams chegam ao combate pesando 80 toneladas.
Uma das ideias é um sistema de proteção ativa para criar um campo de força que seja capaz de inutilizar projéteis disparados contra o veículo. “Isso poderá reduzir o peso”, disse.
Outra solução que tem sido falada também na Marinha e Aeronáutica foi levantada pelo major general: laser. “Nós sabemos que o laser está próximo de nós. Ele tem suas limitações, mas nós poderemos incorporá-lo em nosso sistema de armas”, completou.
Até lá, a previsão é de que os tanques Bradley e Abrams sigam em combate até 2040, enquanto o novo tanque futurista deve sair das pranchetas apenas em 2030.
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